A II Unidade Regional de Saúde Pública (II URSAP), por meio do Programa Regional de Controle das Arboviroses realizará, no dia 05 de dezembro nos Municípios de Mossoró e Assu um treinamento relacionado ao “Projeto de ampliação da Vigilância Entomológica para monitoramento do Aedes – implantação de ovitrampas”.
“As ovitrampas são eficientes em captar a presença do Aedes aegypti mesmo em locais onde o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) não aponta infestação”, disse o coordenador do Programa de Controle das Arboviroses da II URSAP, Lázaro França.
As ovitrampas são o método mais sensível, específico e barato para monitorar a população do mosquito Aedes aegypti.
O que é e como funcionam as ovitrampas?
As ovitrampas simulam o ambiente adequado para a procriação do Aedes aegypti, dispondo um recipiente de plástico de coloração preta, semelhante a um vaso de planta, preenchido com água (que fica parada), que atrai o mosquito. Em seu interior é inserida uma palheta de madeira, a chamada eucatex, onde a fêmea do mosquito deposita seus ovos, realizando a “oviposição”.
O projeto ‘Metodologia para amostragem de Aedes aegypti por meio de armadilhas de postura (ovitrampas)’ é desenvolvido pela Secretaria de Vigilância em Saúde / Ministério da Saúde e coordenado pelo Instituto Oswaldo Cruz / Fiocruz.
“É um monitoramento minucioso, com data marcada, e de forma permanente. Queremos saber onde o mosquito surge, onde está a maior infestação. A ovitrampa nos traz essas informações para direcionarmos de forma mais precisa as ações”, explicou o coordenador do Programa de Controle das Arboviroses da II URSAP, Lázaro França.
Abdias Duque de Abrantes
Assessor de Comunicação Social da II URSAP