O Rio Grande do Norte vai ganhar oito usinas de geração de energia solar. Com investimento de R$ 110 milhões, a empresa Atua Energia vai instalar unidades nos municípios de Assu, Acari, Caicó, Alto Rodrigues, Governador Dix-Sept Rosado, Baraúnas, Jucurutu e Apodi. Nesta primeira fase serão gerados 22 megawatts (MW).
De acordo com a empresa, a implantação vai gerar 320 empregos diretos nos próximos 24 meses. O governo do estado está agilizando os procedimentos de concessão de licenças ambientais e segurança jurídica.
O projeto da Atua Energia vai atender a 500 clientes que possuem consumo de energia mensal em torno de R$ 10 mil. O projeto é destinado às médias, pequenas e microempresas no RN.
“O nosso estado é líder nacional em geração de energia eólica e tem grande potencial também para energia solar. Este investimento vem para somar à nossa produção de energias renováveis e ao desenvolvimento econômico e social sustentável”, afirmou a governadora Fátima Bezerra, que participou de reunião com o diretor da Atua Energia, prefeitos e representantes do governo nesta quinta-feira (2).
A governadora determinou a criação de um comitê no âmbito da Câmara de Energias Renováveis da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec) para acompanhar e dar celeridade à execução do projeto. “Os investimentos vão beneficiar micro e pequenos empreendedores com energia limpa e mais barata em várias regiões do estado”, completou Fátima Bezerra.
O titular da Sedec, Jaime Calado, destacou que “nossa matriz energética é formada por 94% de fontes limpas, índice maior que o da Dinamarca, que é de 65%, país que iniciou o processo de geração de energia limpa em larga escala”.
A Atua Energia integra um grupo que possui 19 usinas de geração de energia no Brasil – quatro solares, duas eólicas, uma térmica e 11 hidrelétricas de pequeno porte.
“Estamos com tudo pronto para iniciar a implantação das novas usinas no Rio Grande do Norte. Vamos gerar a energia e captar pequenas e médias empresas que passarão a ter 20% de redução no custo do seu consumo. E poderão se credenciar como geradoras de energia renovável sem precisar se envolver diretamente com os custos do processo de geração”, explicou o diretor Jorge Maciel.
Fonte: G1 RN