Ao registrar os 90 anos do voto feminino no Brasil, hoje (24), o presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Lawrence Amorim (Solidariedade), defendeu mais representatividade da mulher na política. Apesar de avanços nos últimos anos, de todos os vereadores eleitos nas eleições de 2020, só 16% eram mulheres e, de todos os prefeitos, apenas 12% mulheres.
Segundo ele, a mulher precisa ocupar mais espaços de poder, também na política, e que isso precisa estimulado. Lawrence reconhece que a representação feminina poderia ser maior até mesmo na Câmara Municipal, que possui apenas três mulheres entre os 23 parlamentares (Marleide Cunha (PT), Larissa Rosado (PSDB) e Carmem Júlia (MDB)).
“A necessidade de mais mulher na política, aliás, continua entre as prioridades do nosso partido, o Solidariedade. Temos o movimento Solidariedade Mulher RN, e trabalhamos para termos mais candidatas nas eleições 2022 no nosso Estado”, diz Lawrence, pré-candidato a deputado federal no pleito eleitoral de outubro.
Pioneirismo e desafios
O vereador abordou o tema em suas mídias sociais. Lembrou que, há 90 anos, em 24 de fevereiro de 1932, o então novo Código Eleitoral autorizava as mulheres brasileiras a votar. e que cinco anos antes, porém, esse direito já era consagrado no Rio Grande do Norte, através de lei estadual.
“A professora Celina Guimarães Viana foi a primeira eleitora do Brasil, ao se alistar em Mossoró, em 1927. Nosso Estado também foi pioneiro ao eleger Alzira Soriano, em Lajes, a primeira prefeita da América Latina”, recorda.
Contudo, mais de 90 anos após o voto feminino, segundo Lawrence, desafios ainda se impõem à mulher na política brasileira. “A continuidade do avanço da mulher na política é fundamental para termos uma sociedade mais justa e igualitária”, frisa.
Fonte: redenews360