A governadora Fátima Bezerra (PT) está na dianteira da corrida para o governo do Estado, com 31,4% das intenções de voto, segundo nova pesquisa do Instituto Brâmane divulgada ontem. Em segundo, aparece o senador Styvenson Valentim (Podemos), com 15% da preferência do eleitorado. Ele é seguido pelo ex-vice-governador Fábio Dantas (Solidariedade), que tem 8,3%. O empresário Haroldo Azevedo (Patriotas) foi o quarto mais citado, com 2,7%. Os demais nomes não atingiram a margem de erro amostral da pesquisa, de 2,53 pontos para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%.
Na pesquisa estimulada para governador, brancos e nulos somaram 9,9%. Já os indecisos corresponderam ao percentual de 30,9% do eleitorado. A pesquisa foi protocolada na Justiça Eleitoral sob o registro RN-07483/2022. Foram 1,5 mil entrevistas entre 2 e 5 de maio.
A soma dos três principais nomes da oposição ainda não supera a governadora, que teve 5,4 pontos a mais que os três juntos. Como o percentual está acima da margem de erro, Fátima venceria hoje no 1º turno.
Mas, nem tudo são flores
Sobre o governo Fátima Bezerra, a desaprovação da gestão chega a 45,8%. A aprovação atingiu 43,8%. Um total de 10,4% não soube opinar ou preferiu não responder. Há um empate técnico de aprovação e desaprovação, mas, para uma reeleição, o dado negativo está alto. Acima de 40%. Isso preocupa a Governadoria. Outro dado preocupante é Fátima Bezerra ser a mais rejeitada entre os pré-candidatos, com 16%. O item já caiu um pouco, mas continua sendo alto. O segundo mais rejeitado é o senador Styvenson Valentim, com 10,1%. A terceira mais rejeitada é Clorisa Linhares, com 6,7%. Ainda foram citados na rejeição Fábio Dantas (3,3%) e Haroldo Azevedo (2,7%).
Votos Espontâneos
Ainda de acordo com o instituto Brâmane, no cenário feito de forma espontânea, com o eleitor falando o primeiro nome que lhe vem à cabeça, Fátima Bezerra tem 27,5% contra 10,1% de Styvenson Valentim. Em terceiro, aparece Fábio Dantas, com 7,6% das intenções de voto. Os demais nomes não atingiram a margem de erro. Brancos e nulos somaram 43,4%. Também nesse cenário, Fátima venceria no 1º turno com vantagem de 9,8 pontos percentuais.
Senador empatado
Considerando os resultados com margem de erro de 2,53 pp. para mais ou para menos, a campanha de senador estaria em empate técnico. Na estimulada, onde os nomes são simulados em cenário real, Rogério Marinho (PL) aparece com 18,1% contra Carlos Eduardo Alves (PDT), que teve 17,3%. Os demais nomes não atingiram a margem de erro amostral da pesquisa. Os indecisos corresponderam a 46,3% do eleitorado. Brancos e nulos somaram 14,9%. O instituto Brâmane não incluiu o nome do deputado federal Rafael Motta (PSB), que teve seu nome lançado na semana passada.
Faltou divulgar
De acordo com o questionário registrado pela Brâmane, duas questões não tiveram as respostas divulgadas: a pesquisa estimulada para a presidência da República foi uma. A outra foi um quesito que perguntava o seguinte: se as chapas para governo e Senado fossem formadas por Clorisa Linhares e Ney Lopes, Fábio Dantas e Rogério Marinho, Fátima Bezerra e Carlos Eduardo, Haroldo Azevedo sem senador ainda, Styvenson Valentim sem senador ainda e Daniel Morais e Robério Paulino, em qual chapa casada o eleitor votaria?
Pesquisa CNT/MDA
Divulgada ontem pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), pesquisa MDA mostra o ex-presidente Lula da Silva (PT) com 40,6% das intenções de voto, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que obteve 32% na consulta estimulada, ou seja, quando os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados. No levantamento anterior, em fevereiro, Lula aparecia com 42,2%, enquanto Bolsonaro tinha 28%. Nesta consulta, Ciro Gomes (PDT) vem em seguida com 7,1% dos votos. Depois, João Doria (PSDB), com 3,1%; André Janones, com 2,5%, Simone Tebet (MDB), com 2,3%; e Felipe d’Avila, com 0,3%. Os votos nulos e brancos somaram 5,1%, e o percentual de indecisos foi de 7%.
Sobe & Desce
A pesquisa CNT/MDA mostra que a dianteira de Lula sobre Bolsonaro caiu de 14 pontos percentuais em fevereiro para 8,6 em maio. O movimento, ainda que alimentado pela saída da disputa do ex-juiz Sergio Moro (União Brasil), que tinha 6,4% das intenções de voto em fevereiro, mantém acesa a esperança bolsonarista de ultrapassar Lula até junho.
Distância
A distância entre Lula e Bolsonaro vem encurtando de forma considerável. Em relação a dezembro, a distância do petista para o presidente caiu exatamente pela metade. A pesquisa foi realizada entre 4 e 7 de maio de 2022 e foram entrevistados 2.002 eleitores. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. O nível de confiança chega a 95,6%. Registro: BR-05757/2022.
Informações de Agora RN