A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Rio Grande do Norte, coordenada pela Polícia Federal, investiga um grupo responsável pela administração financeira e cadastros dos membros de uma organização criminosa que atua no Rio Grande do Norte.
Os investigados também seriam responsáveis por pagar uma espécie de auxílio às esposas e companheiras de chefes da facção recolhidos nas unidades prisionais federais.
Na última terça-feira (18), os investigadores deflagraram a operação “Responsa Sagrada”, para cumprir cinco mandados de prisão preventiva e um mandado de busca e apreensão nas cidades de Nísia Floresta, na Grande Natal, e Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
Dois investigados não foram localizados durante as diligências e seguem foragidos.
Investigação
A investigação revelou que o grupo criminoso era responsável pela cobrança e recebimento de uma contribuição mensal paga pelos membros da organização criminosa, bem como pela destinação dos valores arrecadados, pagando uma espécie de auxílio às esposas e companheiras dos chefes da facção recolhidos nas unidades prisionais federais.
Além disso, o bando atualizava e mantinha um cadastro detalhado contendo os dados de todos os seus integrantes.
A partir da representação em Inquérito Policial, a Unidade Judiciária de Delitos de Organizações Criminosas do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte expediu os mandados.
A Ficco é composta pela Polícia Federal, Secretaria Nacional de Políticas Penais, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Penal.