Policiais civis da 24ª Delegacia de Polícia de São José de Mipibu (24ª DP) deflagraram, nesta quinta-feira 2, a “Operação ÁS de Espadas”, que resultou na prisão de quatro homens investigados pelo homicídio de Ana Juliana Alves de Santana, de 42 anos, no dia 23 de abril de 2024. As prisões aconteceram nos municípios de São José de Mipibu e Parnamirim, na Grande Natal, e a ação contou com o apoio da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR/Natal).
A operação, denominada “ÁS de Espadas”, ocorreu em menos de dez dias após o crime e cumpriu quatro mandados de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão contra Jailson Laurentino da Silva, de 23 anos, conhecido como “Pelé”, Romildo Vital, de 35 anos, o “Buiú”, Luciano Torres, de 25 anos, o “Calú”. Os três foram presos na rua da Bica, em São José de Mipibu, na Grande Natal. Já Antônio Erick Lopes da Costa, de 23 anos, foi preso no bairro Passagem de Areia, em Parnamirim. Todos fazem parte de um grupo criminoso e são investigados como autores do homicídio de Ana Juliana.
Segundo as investigações, o homicídio foi uma retaliação do grupo criminoso liderado por Jailson, o “Pelé”, depois que a Polícia Civil apreendeu naquela localidade da rua da Bica objetos roubados de um roubo ocorrido na cidade de Nísia Floresta, também na Grande Natal. O grupo, suspeito de envolvimento em homicídios, tráfico de drogas e roubos na região, acreditou que a vítima e seu filho seriam informantes da Polícia Civil. Com isso, na madrugada do dia 23 de abril, os investigados arrombaram a casa de Ana Juliana e efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra ela, que morreu no local. Ainda de acordo com as investigações, o crime foi presenciado por filhos e netos (crianças e adolescentes).
Os homens foram presos e a arma do crime foi apreendida. Jailson Laurentino da Silva, o “Pelé”, confessou o crime. Eles foram encaminhados ao Sistema Prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça.
O nome ÁS de Espadas é referência a um sinal anti-paz utilizado pelos soldados americanos durante a Guerra do Vietnã. No âmbito da Polícia Civil do RN, a simbologia tem como intuito deixar claro que “acabou a paz” para os suspeitos envolvidos em crimes.