Uma operação policial deflagrada nesta quinta-feira (18) em Macaíba, na região metropolitana de Natal, prendeu cinco suspeitos de ordenarem e realizarem ataques criminosos em nome de uma facção criminosa em março, no município.
Mais de 300 ataques foram registrados em cerca de 60 cidades potiguares naquele mês e, segundo a polícia, foram coordenados pela facção Sindicato do Crime. A operação desta quinta (18) foi comandada pela 20ª Delegacia de Polícia Civil do município.
Segundo a Polícia Civil, um homem de 32 anos apontado como chefe local da organização criminosa foi um dos presos.
“De acordo com as investigações, ele é apontado como mentor dos ataques e por tentar ditar regras para cidadãos locais, inclusive expulsando moradores e submetendo outros a julgamentos. Com isso, foi cumprida uma ordem judicial de busca e apreensão na casa dele, sendo apreendido um revólver calibre .38, munições do mesmo calibre, além de outras munições de calibre.22, .44 e .380, localizadas pelos cães farejadores, permitindo a prisão em flagrante do suspeito”, informou a corporação.
Outros dois suspeitos de 20 e 23 anos, respectivamente, foram presos por força de mandados de prisão. Ambos foram identificados pela polícia como os autores do roubo e incêndio praticado contra um veículo da Caern, durante os atos criminosos.
Um dos homens foi preso na sede da promotoria de justiça, quando tentava um acordo de não persecução penal após ser flagrado com munições de arma calibre 12. O outro estava monitorado por tornozeleira eletrônica, condenado por crimes de roubos na cidade. Em um dos locais vinculados a ele, a polícia localizou munições calibre .38, o que também causou prisão em flagrante do suspeito.
Na ação, ainda foram presos um homem de 25 anos e uma mulher de 20 anos, “uma das namoradas” do líder da facção, segundo a polícia.
“O grupo foi preso e autuado em flagrante pelos crimes de integrar organização criminosa armada, tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo e munições”, informou a polícia.
Fonte: G1