Apontada como chefe de uma das facções do Rio Grande do Norte, Andreza Cristina Lima Leitão, de 31 anos, conhecida como Bibi Perigosa, foi transferida na madrugada desta segunda-feira 17 para um presídio do estado de origem. Bibi estava presa em Bengu 1, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
A mulher foi presa no dia 2 de abril, na cidade do Rio de Janeiro, e é apontada como uma das principais articuladoras dos ataques que causaram terror no RN. De acordo com a polícia, após os ataques criminosos no RN, Bibi Perigosa se abrigou no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio, dominado pelo Comando Vermelho.
Vida de luxo no Rio
“Bibi Perigosa” é descrita como uma mulher discreta, mas que não abria mão de uma vida de luxo e que tinha voz ativa no Sindicato do RN.
Segundo fontes da polícia, Andreza agia com o irmão, José Alexandre Lima Leitão, o Espiga, atualmente preso. Ela tem voz ativa e ocupa uma posição no grupo chamado “palavra final”, composto pelos chefes da facção.
São as pessoas responsáveis por tomada de decisão em tribunais do tráfico, por exemplo, caso os bandidos que formam o “conselho” não consigam chegar a um consenso.
Descrita como uma pessoa “muito em off” por ser resguardada, Andreza não abria mão de manter a aparência sempre impecável. Megahair, unhas feitas, roupas da moda e sua grande paixão: as bolsas. No perfil que mantinha no Instagram — apagado após ter a prisão decretada — gostava de exibir sua coleção, formada por cerca de 15 modelos.
De acordo com apuração do jornal O Globo, Andreza morava num edifício de alto padrão com os três filhos, que teve com o antigo chefe da facção no RN, Elinaldo César da Silva, conhecido como “Sardinha”.
Informações de Agora RN