A assembleia dos trabalhadores em educação, realizada na manhã desta sexta-feira (13), decidiu manter a greve na Rede Estadual e solicitar esclarecimentos sobre a proposta para pagar o Piso Salarial. A correção de 6,81% do Piso é a principal reivindicação do movimento grevista da categoria, que já está no 23º dia.
A proposta do governo consiste em pagar a correção de 6,81% do Piso agora em abril para os ativos. Os aposentados, conforme sugerido pelo Executivo, receberão em 6 parcelas, de abril a setembro. Quanto ao retroativo acumulado de janeiro a março deste ano, tanto os ativos quando os aposentados receberão em 6 parcelas, de outubro a março de 2019, de acordo com o proposto ao governo pelo Desembargador Glauber Rêgo, em audiência de conciliação na última quarta-feira (11). O governo ainda não confirmou se deseja pagar o retroativo conforme proposto pelo Desembargador.
Os profissionais querem que a proposta para pagar o Piso Salarial, no ponto que se refere aos aposentados, seja devidamente esclarecida. A assembleia também decidiu esperar que o governo se posicione acerca de toda a proposta. Uma nova assembleia for marcada para a próxima terça-feira (17), às 8h30, no Winston Churchill.
Além da correção do Piso Salarial, os trabalhadores em educação estão em greve por melhores condições de trabalho e em prol de reformas nas escolas. Tal ponto tem o total apoio dos estudantes, conforme demonstrado nos atos e assembleias realizados ao longo da greve. Na próxima semana uma audiência deverá acontecer com o Secretário Adjunto da Educação, Marino Azevedo, para tratar deste ponto.
A categoria também exige o pagamento de direitos que vêm sendo negados e o pagamento em dia dos salários dos aposentados, pagos com atraso há quase 27 meses.
Sinte/RN