A II Unidade Regional de Saúde Pública (II URSAP) realizou sábado (4) o Dia “F” de mobilização pela vacinação contra a febre amarela.
A vacina da febre amarela está implantada no Rio Grande do Norte desde abril de 2022, disponível para toda a população de 9 meses a 59 anos de idade, exceto para pessoas com em condições de imunização especial.
A vacina é contraindicada para pacientes em tratamento de câncer, pessoas com imunossupressão e pessoas com reação alérgica grave à proteína do ovo. No caso dos idosos, a vacinação deverá ser aplicada após avaliação dos serviços de saúde. A vacinação contra febre amarela impede a doação de sangue por um período de quatro semanas. As pessoas devem realizar a doação de sangue antes da vacinação para manutenção dos estoques de hemocomponentes.
Nos vinte e seis municípios da II URSAP foram vacinadas 4.190 pessoas.
A vacina é elaborada a partir de vírus vivo atenuado, que estimula a produção de anticorpos contra a doença. Antes da implementação da vacina o estado do RN contava com apenas 9% da população vacinada, atualmente a cobertura vacinal do estado se encontra em torno de 22%.
Sintomas
Os sintomas iniciais da febre amarela são:
início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza.
“A febre amarela pode ter evolução rápida para formas graves com icterícia (amarelão da pele), dor abdominal intensa, sangramentos no sistema digestivo. Por isso a importância de identificar a doença precocemente e da prevenção”, disse o técnico Jorge Mota da II URSAP.
“A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos vetores, e possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano. O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa. A febre amarela tem importância epidemiológica por sua gravidade clínica e potencial de disseminação em áreas urbanas infestadas pelo mosquito Aedes aegypti”, ressalta a gerente da II URSAP, Emiliana Bezerra Cavalcanti.
Abdias Duque de Abrantes
Assessor de Comunicação Social da II URSAP