O Leilão de Transmissão 4/2025 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que vai ocorrer nesta sexta-feira (31), tem investimentos de R$ 805 milhões previstos para o Rio Grande do Norte, nas cidades de João Câmara e Assú. O leilão será realizado na sede da B3, em São Paulo, a partir das 10h, com objetivo de viabilizar a construção de subestações e linhas de transmissão, essenciais para a melhoria da infraestrutura energética nas duas regiões.
A fase de inscrição e garantia das propostas foi finalizada no último dia 21 e o prazo para impugnações ao edital se encerrou na segunda-feira (27). Com essa fase concluída, o leilão está pronto para ocorrer na sexta-feira (31), e as empresas participantes irão competir para garantir a concessão dos lotes, com o objetivo de desenvolver os projetos dentro do prazo estabelecido pela ANEEL, que varia entre 42 e 60 meses, dependendo da complexidade das obras.
O secretário de Desenvolvimento Econômico do RN, Alan Silveira, destacou a relevância desse leilão, afirmando que as obras vão resolver problemas de cortes de geração e melhorar a segurança do sistema energético local. “Significa mais segurança para os investidores. Isso pode trazer mais investimentos aos parques eólicos e solares já instalados, em termos de ampliação de capacidade instalada. Logo, trazendo mais empregos na instalação, operação e manutenção”, afirmou Alan Silveira.
Além do valor significativo de investimentos no estado, o leilão de transmissão vai gerar aproximadamente 2,3 mil postos de trabalho diretos e indiretos no RN, com destaque para os setores de construção civil, engenharia, transporte, e serviços locais como comércio, alimentação e hospedagem. A expectativa é que as cidades de João Câmara e Assú se beneficiem diretamente com a movimentação econômica gerada pela construção das novas subestações e linhas de transmissão.
Para Sérgio Azevedo, presidente da Comissão Temática de Energias Renováveis (COERE) da FIERN, a chegada dessa nova infraestrutura trará benefícios diretos, pois, quando o sistema elétrico é confiável e moderno, as empresas têm mais segurança para produzir, planejar e crescer. “Isso favorece quem já está instalado aqui e também quem pensa em vir. Setores como construção, metalurgia e tecnologia serão fortalecidos Além disso, abre caminho para novos investimentos — como data centers e hidrogênio verde — que dependem de energia estável e abundante”, analisa.
 
			








 
					





