Com o advento da internet, surgiram os blogs no ano de 2004, tendo sido o Blog do Noblat um dos pioneiros no Brasil. Em seguida vieram os sites, portais e depois as redes sociais, diversificando a disseminação de conteúdos rapidamente entre os leitores.
Uma das consequências proporcionada pela internet, foi a queda brusca na audiência dos veículos de comunicação tradicionais impressos, televisivos e radiofônicos. Alguns não conseguiram se adaptar e fecharam. Para o leitor, é mais fácil e rápido ver nas redes sociais. Mas, nas redes, nem tudo que reluz é ouro.
“Com o grande volume de informações que circulam nos diversos tipos de redes sociais, é preciso ter cuidado e identificar que canais trabalham de forma correta e justa com a informação. Nos veículos jornalísticos, por exemplo, isso é fundamental”, comenta o jornalista e professor do curso de jornalismo da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Esdras Marchezan.
Com mais de 170 mil seguidores no Instagram, o portal @mossorohoje, é destaque no jornalismo potiguar. Com várias publicações informativas todos os dias, destacando assuntos de grande relevância social do Rio Grande do Norte, do Brasil e do mundo, o portal cumpre um papel social muito importante.
“Pesquisas mostram que há, hoje, nas pequenas e médias cidades, grandes áreas consideradas desertos de notícias, onde faltam canais de informação para o público. Apostar no jornalismo local é um caminho necessário para fortalecer o sistema de informação e democratizar o acesso a ela. Neste ponto, portais como o Mossoró Hoje cumpre um papel vital”, comenta o professor.
Confira o perfil do Portal Mossoró Hoje no Instragam: https://www.instagram.com/mossorohoje/
As plataformas de comunicação evoluem, ao longo do tempo, naturalmente, porém com a internet e o surgimento dos Smartphones, processo de transformação da informação em notícia ficou ainda mais acelerado. Ele adverte que é preciso ter a cautela, observar se o perfil faz a checagem dos fatos, como faz o @mossorohoje, antes de publicar a notícia.
O jornalista Cézar Alves, que edita o perfil @Mossorohoje com o auxílio das jornalistas Carla Albuquerque e Anna Paulo Brito, as informações nas redes sociais são como fumaça. “Quando começa a circular, representa um forte indicativo que existe fogo, mas é preciso cair em campo para chegar onde, quando, como, por que se deu a ocorrência dos fatos”, explica César.
O trabalho de Cézar Alves já foi destaque no Jornal da Record, em reportagem do jornalista Luis Carlos Azenha.
Nas redes sociais, os leitores são menos exigentes do que nos blogs, sites e portais. Querem ver, na prática, a foto e a manchete, no máximo uma pequena descrição da informação já transformada em notícia. A informação completa vai para o portal. No caso do www.mossorohoje.com.br, os perfis nas redes sociais terminam por conduzir o leitor que se interessa pelo tema que viu na manchete e na foto, para ler o conteúdo completo no site.
As redes sociais funcionam como mola propulsora do portal.