Assim como havia ocorrido em Natal, outras cidades da Região Metropolitana também declararam estado de calamidade pública devido às chuvas que caíram no último final de semana. Parnamirim, Nísia Floresta e São Gonçalo do Amarante acionaram o decreto que permite a contratação de serviços e compra de materiais para obras de emergência sem a necessidade de licitação. Porém, é importante lembrar que os serviços devem ser entregues dentro do prazo estabelecido.
No último domingo (3), Parnamirim registrou um volume maior do que o que era esperado para o mês de julho como um todo, sendo 281 milímetros de água registrados em poucas horas. A cidade estabeleceu período de calamidade por 180 dias, que passou a valer desde segunda-feira (4). A prefeitura autorizou a tomada de medidas excepcionais “necessárias à redução dos impactos registrados pelas fortes chuvas”, com servidores do município ficando autorizados a entrar em imóveis privados e usar bens particulares em casos de emergência.
Para o apoio a população, caminhões foram disponibilizados visando ajudar moradores que tiveram as casas invadidas pela água a retirar móveis e documentos importantes, e dois pontos de apoio foram disponibilizados na Escola Francisca Avelino e na Escola Maura de Morais.
Em São Gonçalo do Amarante, a prefeitura declarou calamidade por 90 dias, sendo autorizado a “mobilização de todos os órgãos e entes da Administração Pública Municipal, que atuarão coordenados pelo Gabinete do Prefeito” para avaliar e diminuir os impactos da chuva.
Já em Nísia Floresta, após uma reunião no fim da manhã de segunda (4), foi definido que será decretado estado de calamidade para “catalogar os estragos causados pelas fortes chuvas que afetaram diversos pontos de Nísia Floresta nos últimos dias”, além de “planejar as ações emergenciais a serem executadas”.
Agora RN