A Secretaria da Administração Penitenciária (Seap) anunciou nesta sexta-feira (21) a suspensão das visitas presenciais em oito unidades prisionais do estado, por causa de casos confirmados de covid-19 entre presos e policiais penais.
De acordo com a pasta foram suspensas as visitas sociais e religiosas presenciais nas oito unidades prisionais com presos e servidores infectados, mas seguem normalmente em outras 10 unidades. Já as visitas virtuais (televisitas) ocorrem normalmente em todo o sistema.
A Seap também informou que passou a cobrar o passaporte vacinal para acesso aos presídios, inclusive aos prestadores de serviço e policiais penais. Para ingressar nas unidades, será preciso apresentar o comprovante de que está em dia com a imunização contra a doença.
A suspensão das visitas atinge as seguintes prisões:
- Penitenciária Estadual de Alcaçuz (Nísia Floresta)
- Penitenciária Rogério Coutinho Madruga (Nísia Floresta)
- Central de Recebimento e Triagem (Parnamirim)
- Cadeia Pública de Ceará-Mirim
- Cadeia Pública de Caraúbas
- Penitenciária Agrícola Mário Negócio (Mossoró)
- Penitenciária João Chaves Masculino (Natal)
- Centro de Detenção Provisória Feminina (Parnamirim)
“A suspensão no momento epidemiológico atual com a propagação da Ômicron e H3N2, visa garantir a segurança dos servidores, dos privados de liberdade e seus familiares”, informou a Seap.
A pasta ainda informou que recomendou às administrações das 18 unidades prisionais do estado o reforço nas medidas preventivas contra a pandemia e reforçou o abastecimento de saneantes e equipamentos de proteção individual.
Segundo o Comitê de Crise, que acompanha diariamente a evolução da pandemia no sistema prisional desde março de 2020, os casos identificados entre os internos estão sendo tratados pelas equipes de saúde prisional.
“Todos estão evoluindo de forma leve, sem necessidade de internamento hospitalar. Os policias penais infectados são afastados do trabalho”, informou a pasta.
O sistema prisional do RN registrou dois óbitos de presos e três mortes de policiais penais em decorrência da infecção do Covid-19, ao longo da pandemia.
Fonte: G1 RN