Nesta quarta-feira, em uma reunião virtual organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), o ex-presidente Lula fez uma avaliação do novo programa de transferência de renda, o Auxílio Brasil. De acordo com o líder petista, o pagamento do benefício deveria ser no valor de 600 reais.
Segundo o ex-mandatário, o Partido dos Trabalhadores requer um valor mais alto para o programa, sobretudo neste momento de crise socioeconômica, fomentada pela pandemia do novo coronavírus. Ademais, no que concerne ao pleito presidencial, Lula se mostra confiante no sucesso de sua empreitada pelo retorno ao comando da nação.
“Reivindicamos um aumento do Bolsa Família para 600 reais. Vamos esquecer as eleições de 2022. O povo precisa comer, trabalhar, ter acesso à saúde”, declarou Lula. “A gente vai ganhar as eleições, e ele [o presidente Jair Bolsonaro] pode dar 600, 700, 800, porque não é ele quem está dando, é o próprio dinheiro do povo que está sendo devolvido – e depois volta como imposto, mais uma vez, ao Estado”, afirma Lula.
No que se refere ao governo Bolsonaro, seu maior adversário na corrida ao Palácio do Planalto, Lula o caracteriza como uma gestão das fake news e dos milicianos. “É esse o Brasil que herdamos do impeachment feito contra a Dilma Rousseff. Esse país do ódio, do desemprego, da volta da fome, da falta de respeito ao povo que trabalha. Esse país da descrença na política”, ressalta o ex-presidente.
No que tange especificamente ao Auxílio Brasil, o ministro da Cidadania, João Roma, declarou que o programa do governo federal passará por um reajuste permanente de 20% em relação aos valores pagos atualmente via Bolsa Família. O novo benefício vai ser iniciado a partir do mês que vem. “O programa permanente, que é o Auxílio Brasil, que sucede o Bolsa Família, tem um ticket médio. O programa permanente tem valores que oscilam. Vão desde valores abaixo de 100 reais até valores acima de 500 reais. Portanto, o programa, de modo geral, terá reajuste de 20%”, salientou Roma.
Fonte: Potiguar Notícias