Gilvan Alves (AVANTE) usou a tribuna na última quinta-feira na sessão ordinária da câmara para tratar de alguns assuntos, sendo os principais, acerca dos vetos do prefeito em três projetos aprovados. Diante de três matérias que foram aprovadas por unanimidade, ou seja, com o “sim” dos 13 vereadores, Gilvan aproveitou para pedir coerência no momento de votar a derrubada dos vetos.
O primeiro projeto em questão trata da obrigatoriedade de qualquer pessoa que venha a assumir um cargo público, tanto na câmara como na prefeitura, assinar uma declaração de que não possui parentescos que se encaixem na lei do nepotismos, tendo como pena uma multa. No entanto, o prefeito vetou a obrigação dessa declaração bem como da penalidade com a multa, anulando praticamente qualquer poder desta lei. Além desse projeto, o segundo trata-se dos vetos ao projeto que determina aos conselhos municipais a publicidade de suas reuniões assim como sua deliberação em página oficial do governo.
O terceiro e último trata-se de um projeto de lei que institucionaliza a coleta de lixo seletiva nas instituições de ensino do município. Com a alegação de não ser de interesse público, o prefeito aplicou o veto nesses três projetos sem nem uma base constitucional para justificar, mencionando apenas que não se tratam de projetos de interesse público. Gilvan Alves por sua vez, questionou o que seria de interesse público na visão do prefeito?
Por fim, solicitou a ação da secretaria de obras na comunidade de Santa Cruz 1, apresentando uma demanda de 25 lâmpadas que precisam ser colocadas no local, mencionando que até agora tem sido somente promessas sem ação. Convidando o prefeito a realizar pelo menos uma obra com a diferença de royalties que Apodi tem sobrando mais de 4 milhões de reais, sugerindo por exemplo a ponta metálica de Baixa Fechada.