Gilvan Alves usou seu tempo no grande expediente da sessão desta quinta-feira (01) para comentar os números apresentados pelo colega vereador a respeito do RGF (Relatório de Gestão Fiscal) do município de Apodi que trata da Lei de Responsabilidade Fiscal e define os parâmetros que cada ente federativo deve seguir no que diz respeito a investimentos.
Segundo os dados, em 2017, Apodi recebeu apenas cerca de 14% de sua receita investida na saúde, ficando praticamente em último entre os mais de 160 municípios do estado e abaixo do que diz o tribunal de contas que é de no mínimo 15%. No primeiro ano da gestão de Flaviano foram investidos 23% na saúde, ficando bem acima do governo atual e Gilvan Alves trouxe para o debate os exemplos que reforçam esses números.
Usando como exemplo o PSF do bairro IPE que não funcionou nenhum dia nestes 13 meses do prefeito, bem como a constante e recorrente falta de medicamentos de controle especial nas unidades do município. Dentro da saúde o parlamentar destaca a demora fora da realidade pra se conseguir um exame no município, chegando a custar entorno de 120 dias para um procedimento.
“Os números não mentem, sempre vão mostrar de forma precisa a realidade”, afirmou o edil e comentou o surpreendente número de 54,22% de gasto somente com pessoal, onde inclui os funcionários da prefeitura. Esse dado coloca Apodi acima do limite e contra a Lei de Responsabilidade Fiscal. Gilvan Alves aproveita para denunciar a manobra do prefeito para burlar a lei, colocando o processo seletivo fora das despesas de gastos com pessoal, utilizando uma rubrica de contratação temporária, que não encaixa no perfil dos contratos.
“Quando o processo seletivo entrar na conta, vai ficar mais de 60% apenas com gasto de pessoal”. Finalizando o raciocínio.