A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) por meio do Programa Estadual das Arboviroses reuniu, na manhã de quarta-feira (15) de maio, no auditório deputado Leônidas Ferreira da II Ursap, representantes dos municípios da 2ª e 8ª Regiões de Saúde para discutir as atividades de prevenção e controle da dengue nessa região. A reunião teve como público-alvo Coordenadores (as) do Programa de Arboviroses e Responsáveis pela Vigilância Epidemiológica dos Municípios.
Presentes ao evento a coordenadora do Programa Estadual das Arboviroses, Sílvia Dinara, o Responsável Técnico pelo Controle Vetorial do Núcleo das Arboviroses/SUVIGE/SESAP/RN, Valter Luiz dos Santos, o técnico do Programa Estadual das Arboviroses, Wladimir Soares, a gerente da II Ursap, Emiliana Bezerra Cavalcanti, o Coordenador Regional do Programa de Controle das Arboviroses da II URSAP, José Lázaro França de Araújo, a técnica da Vigilância Epidemiológica da II Ursap, Daniela Godeiro, o diretor do Centro de Controle de Zoonoses de Mossoró, Sandro Elias de Medeiros, dentre outros.
“Brasil registra 25 estados, além do Distrito Federal, com tendência de queda ou de estabilidade na incidência de dengue. Todavia, é fundamental intensificar esforços no combate à doença. Não podemos baixar a guarda. O nosso objetivo com essa reunião é, mais uma vez, chamar a atenção para a programação de cada município no controle vetorial, com a atuação dos Agente de Combate às Endemias (ACE)”, disse a coordenadora do Programa Estadual das Arboviroses, Sílvia Dinara.
”Situação dos municípios sobre Índice de Infestação Predial: 11 Municípios apresentam situação satisfatória (6,58%), 69 Municípios (41,31%) em alerta e 87 (52,09%) apresenta situação de risco”, disse o Responsável Técnico pelo Controle Vetorial do Núcleo das Arboviroses/SUVIGE/SESAP/RN, Valter Luiz dos Santos.
“Para melhorar o desempenho das regiões de saúde é fundamental institucionalizar as Salas de Situação; acompanhar e avaliar os indicadores ciclo a ciclo; colaborar com os municípios na construção dos Planos de Contingência e acompanhar o desenvolvimento das ações, identificando em qual nível os mesmos se encontram; Planejar supervisões de campo, para avaliar a qualidade do serviço dos Agentes de Combate às Endemias, direcionando as mesmas para os municípios que encontrarem-se nos níveis 2 e 3; os responsáveis pelo serviço de Controle Vetorial devem elaborar relatórios, fazendo uso de uma linguagem compreensível, para colocar a situação para os gestores e contratação de mais agentes de endemias”, sugere o Responsável Técnico pelo Controle Vetorial do Núcleo das Arboviroses/SUVIGE/SESAP/RN, Valter Luiz dos Santos.
”Para evitar a dengue a eliminação dos focos do mosquito é a medida mais eficaz. As larvas do transmissor se desenvolvem em água parada. Dessa forma, é fundamental o empenho da sociedade para eliminar os criadouros com medidas simples e que podem ser implementadas na rotina, como tampar caixas d’água e outros reservatórios, higienizar potes de água de animais de estimação, tampar ralos e pias, esvaziar garrafas PET e vasos, receba bem os agentes de endemias, guardar pneus em locais cobertos, coloque areia nos vasos de plantas, não acumule sucata ou entulho, entre outras”, recomenda o Coordenador Regional do Programa de Controle das Arboviroses da II URSAP, José Lázaro França de Araújo.
Abdias Duque de Abrantes
Assessor de Comunicação Social da II URSAP