O Ministério da Cultura anunciou 30 propostas para discussão no Congresso Nacional como parte do novo Plano Nacional de Cultura, divulgado no último dia 8. Entre as propostas está um programa que determina que estudantes, educadores e gestores terão “formação para uso da linguagem neutra”. A pasta é comandada pela ministra Margareth Menezes.
As propostas são para o novo Plano Nacional de Cultura. Se aprovada no Congresso, vai estabelecer as metas da pasta pelos próximos dez anos. Segundo o portal Veja, caso a medida seja aprovada, as palavras “todos” e “todas”, por exemplo, seriam substituídas por “todes”. “Menino” e “menina” dariam lugar a “menine”.
Após enviada ao Congresso, o projeto será analisado pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. Em dezembro do ano passado, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), presidente desta comissão, conseguiu aprovou a proibição da “linguagem neutra” em órgãos públicos.
Além do projeto da “linguagem neutra”, a secretaria de Cultura propõe que os programas educacionais recebam financiamento por uma parcela dos impostos sobre a renda de pessoas físicas e jurídicas. O fundo visa promover a “diversidade de linguagens e assegurar a inclusão universal nos processos educativos e culturais”.