A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) por meio da Subcoordenadoria de Redes de Atenção e Linhas de Cuidado; Subcoordenadoria de Atenção Primária à Saúde (SAPS); Escola de Saúde Pública do RN (ESP/RN); Vigilância das Doenças e Agravos não Transmissíveis (DANT) em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia – RN, realizou quinta-feira (25) de abril no auditório deputado Leônidas Ferreira da II URSAP duas capacitações: Hipertensão Arterial e Infarto Agudo do Miocárdio.
A Capacitação sobre Hipertensão Arterial aconteceu de 8h às 12h e foi direcionada aos médicos e enfermeiros da Atenção Primária à Saúde (APS). A Capacitação sobre Infarto Agudo do Miocárdio foi realizada das 13 às 17h tendo como público-alvo: Profissionais da Rede de Emergência.
O palestrante da capacitação foi o Dr. Antônio Amorim de Araújo Filho, médico cardiologista e especialista em Arritmias Cardíacas pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia do Estado de São Paulo. Especialista em Cardiologia pela Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Cardiologia. Atualmente diretor do Funcor (Fundo de Aperfeiçoamento e Pesquisa em Cardiologia) da Sociedade Brasileira de Cardiologia do Rio Grande do Norte (SBC RN).
Estiveram presentes ao evento Mariana Pereira da Silva Araújo – enfermeira da Rede de Urgência e Emergência da SESAP; Walkiria Gomes da Nóbrega – Subcoordenadora de Regulação de Urgência e Emergência e SAMU da SESAP; Rodrigo de Lima Bandeira – Cardiologista e coordenador da Linha do Cuidado do IAM da SESAP, a gerente da II Ursap, Emiliana Bezerra Cavalcanti, a coordenadora da Equipe Técnica, Saudade Azevedo e demais técnicos em saúde pública.
“A taxa de mortalidade por infarto agudo do miocárdio no Rio Grande do Norte, que já foi uma das mais elevadas do país, entre janeiro e outubro de 2023 caiu 16,8%, em comparação com o mesmo período de 2022. O RN é quarto estado da federação com a menor taxa de mortalidade por infarto agudo do miocárdio”, disse a Subcoordenadora de Regulação de Urgência e Emergência e SAMU da Sesap, Walkíria Gomes da Nóbrega.
“A hipertensão arterial é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. A doença é herdada dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, entre eles: tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, estresse, sedentarismo, elevado consumo de sal, níveis altos de colesterol e falta de atividade física”, disse o especialista em Arritmias Cardíacas pelo Instituto Dante Pazzanese de SP, cardiologista Antônio Amorim de Araújo Filho.
Taxa de mortalidade por hipertensão arterial atinge maior valor dos últimos dez anos
“A taxa de mortalidade por hipertensão arterial no Brasil atingiu o maior valor dos últimos dez anos, com a ocorrência de 18,7 óbitos por 100 mil habitantes em 2021. Para evitar o aparecimento da doença é importante: manter o peso adequado; não abusar do sal, utilizando outros temperos naturais que ressaltam o sabor dos alimentos; praticar atividade física regular; aproveitar momentos de lazer, não fumar, moderar o consumo do álcool, evitar alimentos ultraprocessados, ricos em gordura, açúcar e conservantes químicos e controlar a glicemia”, ressalta o especialista em Cardiologia pela Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Cardiologia, Dr. Antônio Amorim de Araújo Filho.
Abdias Duque de Abrantes
Assessor de Comunicação Social da II URSAP