A operação de recaptura dos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, Deibson Cabral Nascimento e Rogério Mendonça, custaram aos Governo Federal cerca de R$ 6 milhões. Os dados foram fornecidos pelo Ministério da Justiça e apontam que a caçada teve o custo médio de R$ 121 mil por dia.
As buscas chegaram ao fim após 50 dias. Rogério da Silva Mendonça, 36, conhecido como Martelo, e Deibson Cabral Nascimento, 34, conhecido como Tatu ou Deisinho, foram presos nas proximidades da cidade de Marabá, no estado do Pará, uma distância de aproximadamente 1.600 km da Penitenciária de Mossoró.
Os dados fornecidos pelo Ministério da Justiça mostram que somente a Polícia Federal Rodoviária gastou R$ 3,3 milhões durante as buscas. O órgão foi seguido pela Força Nacional com R$ 1,4 milhão, Polícia Federal com R$ 665 mil e Força Penal Nacional com R$ 625 mil.
Os valores incluem despesas com passagens, diárias, combustíveis, manutenção e operações aéreas. A PRF, órgão com o custo mais alto durante as buscas, participou da abordagem que resultou na prisão na rodovia próxima a Marabá.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, classificou a operação que recapturou a dupla de fugitivos do presídio federal de Mossoró como “extremamente bem sucedida”. Entre as declarações, Lewandowski informou que os fugitivos se preparavam para fugir para o exterior.
O diretor do presídio na época, Humberto Gleydson Fontinele Alencar, teve a função dispensada oficialmente publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (5). A destituição do diretor tem efeito desde 14 de fevereiro, quando ele já havia sido afastado logo depois da fuga de dois detentos.
Os dados e informações foram divulgados pela Folha de São Paulo