A II Unidade Regional de Saúde Pública (II Ursap), por meio do Programa de Controle das Arboviroses realizou terça-feira (26) de março na Escola Estadual Rui Barbosa no Município de Tibau-RN. A palestra teve como público-alvo estudantes, professores e profissionais de enfermagem. O evento teve como palestrante o coordenador do Programa de Controle das Arboviroses da II Ursap, José Lázaro França de Araújo.
“Felizmente a situação da dengue no Município de Tibau está sob controle”, revela José Lázaro França de Araújo.
“Arboviroses são doenças causadas por vírus transmitidos por mosquitos. As arboviroses mais comuns em ambientes urbanos são: dengue, chikungunya e Zika, todas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A melhor forma de combatê-los é impedir o nascimento do mosquito. Além do combate ao mosquito, é importante estar alerta ao aparecimento dos sintomas”, disse Lázaro França.
“São sinais de alerta: febre alta e/ou persistente, dores musculares e nas articulações, manchas vermelhas, dor de cabeça ou atrás dos olhos, diarreia e/ou dor forte na barriga, pressão baixa, náusea e vômitos frequentes, agitação ou sonolência e sangramento espontâneo”, ressalta José Lázaro França de Araújo.
“A infestação do mosquito é sempre mais intensa em razão de água acumulada e de altas temperaturas – fatores que propiciam a eclosão de ovos do mosquito. Para evitar esta situação, é fundamental adotar medidas permanentes para o controle do vetor, durante todo o ano, a partir de ações preventivas de eliminação de focos do vetor. Como o mosquito tem hábitos domésticos, essa ação depende principalmente do empenho de toda a população”, alerta o coordenador. José Lázaro França de Araújo.
“A conscientização da população é parte essencial nas medidas de prevenção. O combate ao mosquito Aedes aegypti depende da participação de todos, as ações contra o vetor da dengue, chikungunya e Zika são complementares, sendo cada uma delas importante no combate e controle da doença. O controle mais efetivo da proliferação do mosquito é a manutenção ambiental especialmente nas residências, para isso é necessário verificar o telhado, as calhas entupidas, piscina, garrafas, pneus e demais itens que possam acumular água e se tornar criadouros do transmissor”, adverte o coordenador Lázaro França.
Abdias Duque de Abrantes
Assessor de Comunicação Social da II URSAP