O Rio Grande do Norte foi um dos dois únicos estados do país que registrou queda na taxa de desemprego no quarto trimestre de 2023, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O percentual de desocupação baixou de 10,1% para 8,3%, ficando com o segundo menor índice do Nordeste, atrás somente do Maranhão entre os nove estados da região.
De acordo com o IBGE, a taxa de desocupação do país no 4° trimestre de 2023 foi de 7,4%, caindo 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre de julho a setembro de 2023 (7,7%) e 0,5 frente ao mesmo trimestre de 2022 (7,9%). Ante o trimestre anterior, a taxa de desocupação recuou no Rio Grande do Norte e no Rio de Janeiro, ficou estável em 23 estados e cresceu em dois.
A queda registrada no Rio de Janeiro foi de 10,9% para 10,0%, enquanto houve aumento em Rondônia (de 2,3% para 3,8%) e em Mato Grosso (de 2,4% para 3,9%).
No 4º trimestre de 2023, as maiores taxas de desocupação foram as do Amapá (14,2%), da Bahia (12,7%) e de Pernambuco (11,9%). As menores taxas foram de Santa Catarina (3,2%), Rondônia (3,8%) e Mato Grosso (3,9%).
A taxa de desocupação por sexo foi de 6,0% para os homens e 9,2% para as mulheres no 4° trimestre de 2023. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (5,9%) e acima para os pretos (8,9%) e pardos (8,5%).
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (13,0%) superava as taxas dos demais níveis de instrução. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi 7,6%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,6%).
No 4° trimestre de 2023, a taxa composta de subutilização (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 17,3%. Piauí (37,2%) teve a maior taxa, seguido pela Bahia (32,8%) e por Sergipe (30,8%), todas acima de 30%.
As menores taxas foram em Santa Catarina (6,0%), Rondônia (7,0%) e Mato Grosso do Sul (9,2%).
O percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no 4º tri de 2023 foi de 3,1%. Piauí (12,0%), Maranhão (11,7%) e Alagoas (9,9%) tinham os maiores percentuais e Santa Catarina (0,4%) e Rondônia (0,7%), os menores.
Quanto ao tempo de procura por trabalho, 22,3% da população desocupada estavam procurando por trabalho há 2 anos ou mais. Esse percentual era de 22,2% no terceiro trimestre de 2023 e de 25,6% no 4º trimestre de 2022. Por outro lado, 19,9% da população desocupada buscavam trabalho há menos de um mês. Essa proporção era de 19,5% no 3º trimestre de 2023 e de 19,3% no 4º trimestre de 2022.
O percentual de empregados com carteira assinada era de 73,7% dos empregados do setor privado. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (88,2%), Rio Grande do Sul (81,9%) e Paraná (81,7%). Os menores, no Maranhão (48,9%), no Piauí (51,6%) e na Paraíba (54,9%).
O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 25,4%. Os maiores percentuais foram em Rondônia (32,9%), Maranhão (31,3%) e Amazonas (30,5%) e os menores, em Mato Grosso do Sul (20,5%), no Tocantins (20,6%) e no Distrito Federal (21,2%).
A taxa de informalidade para o Brasil foi de 39,1% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (57,8%), Pará (57,4%), e Amazonas (54,6%) e as menores, com Santa Catarina (27,6%), Distrito Federal (30,4%) e São Paulo (31,2%).
Desocupação
Frente ao trimestre anterior, a taxa de desocupação caiu apenas no Rio de Janeiro (de 10,9% para 10,0%) e Rio Grande do Norte (de 10,1% para 8,3%), cresceu em Rondônia (de 2,3% para 3,8%) e em Mato Grosso (de 2,4% para 3,9%) e ficou estável nas demais. As maiores taxas foram registradas no Amapá (14,2%), na Bahia (12,7%) e em Pernambuco (11,9%). Já as menores foram de Santa Catarina (3,2%), Rondônia (3,8%) e Mato Grosso (3,9%).