Técnicos da II Unidade Regional de Saúde Pública (II Ursap), realizaram terça-feira (9) de janeiro uma visita técnica ao Município de Porto do Mangue para discutir a elaboração do Plano de Contingência para Arboviroses e Plano Operacional para Leishmaniose.
Estiveram presentes à reunião a gerente da II Ursap, Emiliana Bezerra Cavalcanti, a secretária municipal de saúde de Porto do Mangue, Ericleide de Oliveira Moreira Pinto Maia, o coordenador do Programa de Controle das Arboviroses da II Ursap, José Lázaro França de Araújo, a Referência do Programa de Controle da Leishmaniose da II Ursap, Antônio Nascimento, a técnica da Vigilância Epidemiológica da II Ursap, Daniela Godeiro, o coordenador de Endemias de Porto do Mangue, Francisco Luciano e o coordenador da Atenção Primária à Saúde de Porto do Mangue, Benito de Paula Araújo.
O Plano de Contingência para Resposta às ESP por Dengue, Chikungunya e Zika orienta as ações de vigilância e a resposta a serem realizadas por todos os entes que compõe o SUS e o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE), cujas atribuições são associadas com o conjunto de políticas e estratégias de vigilância, prevenção e controle das arboviroses. À medida que a transmissão das arboviroses ultrapassa limites político-administrativos e territoriais, o Plano direciona o planejamento e a execução de ações integradas articuladas e coordenadas intra e intersetorialmente, baseando-se em políticas e normativas vigentes, as estratégias recomendadas e os compromissos internacionais.
Os principais vetores das arboviroses são os mosquitos, em particular, os gêneros Aedes, Culex e Anopheles. Esses insetos se tornam portadores dos vírus ao picar uma pessoa infectada e, subsequentemente, passam o vírus para outras pessoas durante suas picadas. Dentre as arboviroses mais conhecidas, destacam-se a dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
A Leishmaniose Visceral é uma zoonose de evolução crônica, com acometimento sistêmico e, se não tratada, pode levar a óbito até 90% dos casos. É transmitida ao homem pela picada de fêmeas do inseto vetor infectado, denominado flebotomíneo e conhecido popularmente como mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui, dentre outros. No Brasil, a principal espécie responsável pela transmissão é a Lutzomyia longipalpis. Em média, cerca de 3.500 casos são registrados anualmente e o coeficiente de incidência é de 2,0 casos/100.000 habitantes.
Abdias Duque de Abrantes
Assessor de Comunicação Social da II URSAP