Integrantes do Palácio do Planalto foram avisados nesta segunda-feira (17), após reunião de líderes no Senado, que parlamentares defenderam, no encontro, a prorrogação do auxílio emergencial em mais uma parcela de R$ 600 e as outras, em R$ 300.
A equipe econômica argumenta que a conta não fechará — e assessores políticos do presidente defendem que Jair Bolsonaro não perca o apoio que angariou em redutos como cidades do Nordeste, exatamente por conta do auxílio.
Apesar de dizer que não está preocupado com 2022, o pano de fundo da ampliação da base de apoio é exatamente a próxima eleição presidencial.
Nos bastidores, ministros e líderes ouvidos pelo blog nesta segunda-feira (17) afirmam que o presidente pediu uma solução para Guedes.
A ideia da ala política é prorrogar o auxílio e, depois, iniciar a transição para o chamado Renda Brasil, uma espécie de Bolsa Família repaginado, mas que ainda não foi criado e precisa ser aprovado pelo Congresso.
Após a reunião de ontem, ministros afirmam que o presidente deve tomar uma decisão sobre a prorrogação do auxílio — e o seu valor — a qualquer momento.
G1