Um dos termos mais usados nas redes sociais e nos noticiários nacionais dos últimos dias foi o “Teto de Gastos”, que muita gente fala mas na verdade não sabe do que se trata, ele é responsável por fixar limites individualizados para as despesas primárias dos órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, ou seja, define quanto o poder público pode gastar por ano.
O termo foi muito utilizado em razão da PEC com esse nome. O que vamos falar hoje é sobre os votos dos três senadores do Rio Grande do Norte no pedido de análise da PEC, o fato em destaque é o senador Styvenson Valentim do Podemos, que foi o único que não assinou o pedido de análise da PEC. Já o senador Jean Paul Prates do PT, que é um dos cotados para ser ministro no governo Lula, e a senadora Zenaide Maia do Pros, assinaram o documento nesta terça-feira dia 29.
Os aliados do presidente eleito no Senado conseguiram reunir as assinaturas necessárias para dar início à análise da PEC. O motivo pela não assinatura por parte de Styvenson Valentim não ficou claro, ao que tudo indica se da pela não concordância com o principal ponto da PEC, que seria o valor do Bolsa Família ser fixado em R$ 600.
O fato é que o texto prevê a retirada do Bolsa Família de dentro do teto de gastos por quatro anos e prevê, ao todo, R$ 198 bilhões fora do teto somente em 2023.
Coluna assinada pelo Jornalista Rállyson Nunes – DRT – 2233/RN