A Polícia Civil procura um homem suspeito de ter matado espancada Adalgisa Fagundes Neves, de 61 anos, na última segunda-feira (23), na cidade de Baraúna, no Oeste potiguar. O delegado do município, Luiz Fernando, solicitou um mandado de prisão preventiva à Justiça.
A polícia também suspeita que a mulher foi estuprada e aguarda laudo do Instituto Técnico-Científico de Perícia, que poderá confirmar o crime.
Adalgisa foi encontrada espancada em uma rua no centro da cidade de Baraúna e socorrida ao Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no início da noite de segunda-feira (23).
Segundo o delegado, a vítima foi encontrada sem parte da roupa e foi vestida pela socorrista do Samu, com ajuda de outras pessoas, antes de ser levada ao hospital.
Antes de ser encontrada morta, a idosa tinha sido vista em um bar acompanhada de quatro homens.
A vítima foi encontrada com várias marcas de lesões provocadas possivelmente por socos, murros e chutes e teve traumatismo craniano.
Com base nas informações preliminares, os investigadores da Polícia Civil foram até o bar onde ela tinha sido vista e identificaram uma pessoa através do pagamento de uma conta, feito com Pix.
Os policiais também conseguiram imagens de câmeras de segurança que mostram o suspeito andando com a mulher em direçao ao local em que ela foi encontrada.
“É um homem natural da Bahia, trabalha em uma empresa que está estabelecida em Baraúna, fazendo um sistema. É uma empresa de energia. Após o fato, quando ele ficou sabendo que a mulher chegou a óbito, ele passou na empresa, pegou alguns objetos e se evadiu”, afirmou o delegado.
O delegado afirmou que conseguiu um contato com o suspeito por meio do pai dele. O suspeito teria se comprometido a comparecer à delegacia nesta quinta-feira (26), mas não apareceu.
O delegado ainda afirmou que as outras pessoas vistas com a mulher na mesa não tiveram relação com o crime.
“Não tenho dúvida com relação a autoria. A gente vai remeter agora para a Justiça, o inquérito, a solicitação de prisão preventiva.
Informações de G1 RN